Neste caso, não se trata do medo de luz e sim da
sensibilidade à luz, especialmente em dias muito iluminados ou sob luz muito
forte.
Me fez lembrar de uma situação em que eu até passei por
chata, uma vez estávamos no carro e o motorista que estava atrás deixou o farol
superforte (na minha modesta opinião) ao ponto em que eu não pude enxergar
nada, pedi educadamente para o motorista em questão, diminuir um pouco os
lúmens. Quando me virei, os demais passageiros disseram que não era para tanto,
que não estava tão forte assim e que era possível enxergar perfeitamente.
Gente, é sério, com aquela luz, senti que viraram um holofote nos meus olhos de tão forte. Realmente
a máxima de que “a ignorância é uma benção” é uma furada, se eu soubesse na
época o que eu tinha...
Isso é só para ilustrar para os afortunados com visão HD
que não é fácil conviver com os diversos sintomas da neve visual. Então este
post serve para iluminar suas mentes para mais uma das reações que a síndrome
causa.
Não existe uma definição médica padrão para a fotofobia.
Normalmente, os pacientes evitam a luz, pois percebem que ela é muito
brilhante, em outras palavras é uma sensibilidade anormal à luz ou
hipersensibilidade fótica e por vezes pode ser dolorosa (causando ou agravando
dor na cabeça. Os pacientes com neve visual frequentemente relatam
a ocorrência de cefaleia e mais de metade dos pacientes sofrem de enxaqueca,
embora não houvesse influência da frequência de cefaleia na neve visual.
A fotofobia está relacionada a muitas causas inerentes a distúrbios
oculares, do sistema nervoso e outros diversos, como é o caso das pessoas que
sofrem de albinismo, que atualmente é um dos casos mais notórios.
É muito comum, nós, que convivemos com a neve visual,
logo após expostos a um evento com luz excessiva, notarmos logo em seguida a
palinopsia, geralmente fica um rastro intermitente por horas e/ou flashes de luz.
Recentemente, investi em óculos escuros com lentes
polarizadas, que realmente foi uma revolução e estou completamente viciada.Tenho até um certo receio de usar
em ambientes fechados, pois dizem que podem piorar a fotossensibilidade.
A fotofobia é um dos sintomas que mais me incomodam e afeta diretamente no meu desempenho de tarefas cotidianas, seja no trabalho ou nos estudos. Computador, smartphone e tablet, entram nesta luta constante, não deixo o brilho de tela de nenhum aparelho em paz, naquele modo automático. O pessoal censurando a forma como eu utilizo as telas, é constante, não procure a compreensão das pessoas, não entendem.
Fiquem atentos a mais postagens sobre os demais sintomas, confesso que esta sendo bem agradável entender e transmitir para vocês todo este conhecimento sobre algo tão cheio de dilemas que é a Sindrome da Neve Visual.
Autora: Grazie Souza
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